Quinta-feira, 8 de Fevereiro de 2007

Da Ocidental praia Lusitana V

... senti um grande preenchimento interior, enquanto olhava para o seu sorriso, enfeitado e florido com doçura do seu olhar negro e profundo...
Nesse mesmo instante em que o meu pensamento me tinha feito parar, por completo, na imagem da Margarida, tive uma imenso desejo de ser, talvez, poeta. Poeta a sério, um poeta capaz de declamar em verso e em rima, o que as imagens dos nossos olhos fazem chegar ao coração... Gostava de poder dizer qualquer coisa do tipo:

Fosse eu um poeta e soubesse falar,
Pegaria num papel e o coração
Deixava eu expressar
O que a minha alma não consegue calar

Fosse eu um poeta e soubesse dizer
O que os meus olho vêem;
Não posso nem consigo esquecer
A doçura que os teus olhos têem.

Pegaria então a escrever a tu beleza,
Do teu rosto e do teu interior...
O teu sorriso acaba com toda a tristeza,
Que possa existir em todo o exterior...

Agradeço a tua existência
A que te viu nascer
Teve a coragem de ao mundo te trazer.
Flor é o teu nome e a tua permanência...

...assim que que o meu pensamento me libertou, daquele tipo de transe, peguei no meu caderno e no lapis pouco afiado e com uma letra grutesca, passei tudo para o papel.
No fim, soltei a folha do caderno e pensei em deixa-la sobre a mesa... tive muito medo e hesitei. Devo dobrar o papel e sair com ele no bolso, ou espalma-lo e deixa-lo em cima da mesa para que ela o possa ler?...
 

sinto-me: poeta
publicado por daocidentalpraialusitana às 14:29
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