Domingo, 29 de Outubro de 2006

Da Ocidental praia Lusitana

Desci pelo areal, puxei as  calças até ao joelhos. Sentei-me e fechei os olhos à espera que a água viesse banhar-me os pés. Deixei cair um pouco a cabeça para trás; senti uma suave brisa que me tocava o rosto; um doce aroma de mar salgado percorria o meu interior e com o calor do sol brilhante num céu limpo e azul celeste, senti uma paz infinita, uma sensação de liberdade, tranquildade e pureza que num simples inspirar, esqueci que estava num mundo de dor, de sofrimento.
Nesse instante, uma onda bate com mais intensidade na areia e logo depois senti os meus pés serem banhados pela frescura do Oceano. Sentado naquela areia, abri muito lentamente os olhos, e envolto de uma paz interior inexplicavel, vi o mar que acabou por complementar a tranqulidade que me envolvia. Pensei: - Daqui, da Ocidental praia Lusitana, que me envolve e me preenche desta paz, estarei a receber o segnificado de felicidade? Estarei a ser feliz, aqui e agora?! O que é afinal a felicidade?
Há que diga que ser feliz, é ter alguém quem se ama; há quem diga que ser feliz é ter o emprego que sempre se desejou; há quem diga qué ter dinheiro para comprar tudo o que quiser, para fazer viagens, realizar sonhos; etc..
Mas eu nao sei bem se posso conciderar tudo isso ou um ou outro o verdadeira sinónimo de felicidade...
A tranquilidade e a serenidade deste momento, com a envolvência do mar, o silêncio desta praia, deixa-me tão seriamente distante do mundo que não sei bem o que conciderar para classificar a felicidade...

Um som de gaivota que caminha bem perto de mim no areal, faz-me voltar de novo à terra. Ouço os ruídos dos automóveis que circulam a cem metros atrás de mim e à minha mente volta todo o que é Humano na busca da procura de uma definição de felicidade...
Será que a felicidade se enconta, realmente, quando se tem muito dinheiro? Posso comprar o que quiser. Posso ter tudo! Isso é fantástico!! Posso satisfazer todas as minhas necessidades!... Mas pelo contrário, vou viver rodeado de ipócritas e de falcidade... isso não é ser feliz...
Se tiver o emprego que sempre desejei? Vou sentir-me realizado profissionalmente, vou ter prazer em trabalhar...vou ser feliz? Obviamente que não. Há sempre contatempos no trabalho, há sempre problemas que destabilizam esse gosto e principalmente a remuneração nunca nos satisfaz, nunca é uma rcompensa justa e isso desgosta-nos...

sinto-me: perto do que desejo ser...
publicado por daocidentalpraialusitana às 17:26
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